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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Culturando: O Arco Triunfal da Rua Augusta

As nossas visitas estão a ser cada vez mais organizadas, eficientes e sobretudo cada vez mais interessantes!!

Apesar de termos falhado a reinauguração e o fenomenal espectáculo de luzes que foi organizado por essa altura, tardou mas não falhou, e este domingo visitámos o Arco da Rua Augusta!!

 
Já nem preciso dizer que uma vez mais formámos a tripla maravilha e munidos das nossas máquinas fotográficas, fizémos uma visita cultural à maneira!!
O topo do Arco da Rua Augusta, que oferece uma vista panorâmica ímpar sobre a cidade de Lisboa, pode ser visitado, juntamente com o salão de abóbadas que alberga a maquinaria do relógio ali existente, todos os dias das 9.00 h às 19.00 h, sendo certo que a primeira visita deverá ser de dia, ou pelo menos que a chegada ao topo aconteça ainda com luz natural para que se "beba" a beleza de Lisboa!



A entrada no monumento faz-se pela Rua Augusta, através de uma pequena porta mesmo ao lado do arco. O bilhete, que custa 2,5 euros (crianças com idade igual ou inferior a 5 anos não pagam), garante o acesso ao elevador que leva os visitantes até ao piso superior. Depois é preciso subir quase 30 degraus para alcançar a sala do relógio!

O Arco Triunfal da Rua Agusta situa-se na parte norte da Praça do Comércio, sobre a Rua Augusta, em pleno coração de Lisboa!
A sua construção começou após o Terranoto de 1755, mais concretamente em 1775, mas esta primeira versão, que poderá não ter sido concluída, viria a ser demolida em 1777, após o início do reinado de D. Maria I e a demissão do Marquês de Pombal. Em  1873, recomeçou a edificação do arco segundo o projecto de Veríssimo José da Costa, arquitecto, que remonta a 1843/44, tendo ficado as obras concluídas em 1875.
Na parte superior do arco, é possível observar esculturas de Célestin Anatole Camels, enquanto num plano inferior se encontram esculturas de Vítor Bastos.
As esculturas de Calmels representam a Glória, coroando o Génio e o Valor. As esculturas de Vítor Bastos representam Nuno Álvares Pereira, Vasco da Gama e Marquês de Pombal! Temos ainda na lateral esquerda o rio Tejo e na lateral direita o rio Douro. Os rios Tejo e Douro delimitam a região onde viviam os Lusitanos. O significado de cada uma destas estátuas traz naturalmente a história de Portugal e da Península Ibérica atrás, pelo que soube muito bem revivê-la.

O que se avista do miradouro?
Lisboa em todo o seu esplendor... 



Em frente: o Terreiro do Paço, com a recentemente restaurada estátua equestre de D. José I e o rio Tejo; nastraseiras a  Baixa Pombalina, a rua Augusta até à Praça da Figueira, o Convento do Carmo lá ao fundo, à esquerda; do lado direito a Sé de Lisboa, o Castelo de São Jorge e à esquerda e o Rio Tejo, a Ponte 25 de Abril e o Cristo Rei!!

No centro do espaço um imponente sino que pode ser tocado por cada um dos visitantes!
Gostei particularmente da sala do relógio, não só pelo próprio relógio que data de 1941 e encontra-se a funcionar, como também pela forma hábil e eficaz em que dispuseram pela sala a história do Arco em português e inglês!!

Naturalmente que a restauração do Arco requereu um investimento avultado, contudo, e pelo pouco que vi parece-me que será um investimento com retorno e que a todos os lisboetas enche de orgulho: afinal Lisboa continua a ser uma das cidades mais bonitas do mundo e o que temos é inigualável!!
A quem ainda não foi, apenas posso dizer: VÃO

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